Dieta paleolítica: a dieta do homem das cavernas para a perda de peso
- drfranciscobenetti
- 22 de mar. de 2016
- 2 min de leitura
Apesar de sua primeira aparição ter sido datada na década de 1980, a dieta paleolítica ganhou fama recentemente com adeptas famosas. Os especialistas que defendem a dieta paleolítica (ou dieta do homem das cavernas) acreditam que essa seja a grande chave para resolver um problema do mundo moderno: a obesidade.

Esta dieta consiste em privilegiar o consumo de alimentos naturais, de origem animal ou vegetal, remetendo ao “comer como nossos ancestrais”, antes da revolução agrícola. São excluídos da dieta: leite e derivados, grãos, leguminosas, batata, sal e açúcar refinados e óleos vegetais refinados. São permitidos carne vermelha, aves, peixes, ovos (dando preferência para animais criados em pastos, soltos ou que foram coletados na natureza), verduras e hortaliças em geral, frutas, nozes, castanhas, sementes (girassol e abóbora, por exemplo), cogumelos. Basicamente uma dieta rica em proteínas e gordura e muito pobre em carboidratos.
O reforço para a eficácia da dieta paleolítica vem do fato de que doenças dos tempos modernos, como diabetes, câncer, hipertensão e obesidade, não eram comuns no cenário em que viviam nossos ancestrais. Existem pontos controversos que colocam a dieta paleolítica em cheque: não existia um único padrão de alimentação para determinar que esses eram os alimentos consumidos por toda a sociedade; a sobrevivência não permitia a escolha do que comer; e o que consumimos hoje não necessariamente tem qualidade inferior ao que se consumia na época. Controvérsias a parte, a dieta paleolítica é uma forma interessante e pode apresentar vantagens para quem está em busca de saúde e perda de peso. Os alimentos “permitidos” na dieta são altamente nutritivos e saudáveis, e a exclusão de fontes de carboidratos de alto índice glicêmico, comida industrializada e repleta de sal, condimentos, gordura trans e calorias vazias, contribui de maneira significativa para a perda de peso, além de ajudar na prevenção de doenças. Talvez o maior equívoco é acreditar que a dieta paleolítica é soberana e a única solução para resolver problemas de saúde e emagrecer. Não é a toa que especialistas menos ortodoxos defendam que é possível se valer dos benefícios da dieta, mas com a flexibilidade de incluir alimentos “não paleo” quando necessário, ou se for da vontade da pessoa. Informe-se e em caso de dúvidas consulte um nutricionista.
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