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Alimentação para hipertensos

  • drfranciscobenetti
  • 9 de mar. de 2016
  • 1 min de leitura

A hipertensão é um problema de saúde pública mundial. É uma condição chamada de multifatorial, pois fatores de susceptibilidade genética e ambientais condicionam seu surgimento. Consumo excessivo de sal, consumo elevado de bebidas alcoólicas, hábitos sedentários, tabagismo e estresse são importantes fatores ambientais relacionados à essa doença silenciosa. Um dos principais fatores ambientais que pode ser modificado para a prevenção e o controle da hipertensão é a alimentação.




A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que o consumo diário de sódio de um adulto seja menor que 2g (ou equivalente a menos que 5g de sal). Cada saquinho de sal, daqueles encontrados em restaurantes, tem 1g de sal. Os brasileiros consomem, em geral, o dobro do recomendado. Quando é recomendado pelo médico que os pacientes hipertensos reduzam o sal na comida, pensamos que apenas reduzi-lo na preparação dos alimentos é suficiente. Mas o sódio pode estar presente em outros alimentos em grandes quantidades, e que passam despercebidos: temperos industrializados, conservas, embutidos, comida congelada, salgadinhos, molhos prontos, e até mesmo refrigerantes e bolachas doces.


As mudanças de hábitos alimentares são benéficas para todos, mas para os hipertensos podem ser de importância vital: reduzir o sal no preparo dos alimentos é uma medida fundamental; retirar o saleiro da mesa é outra dica interessante; e evitar o consumo de alimentos industrializados (como os citados acima). Para temperar a comida, além dos tradicionais alho, cebola, salsinha e cebolinha, outras ervas e especiarias podem ser utilizadas em substituição ao sal: manjericão, alecrim, tomilho, canela, orégano, pimenta, curry, hortelã, coentro e uma infinidade de outros temperos. Não esquecer que o acompanhamento médico e de um nutricionista é fundamental.


 
 
 

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