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Metais pesados e seus impactos na saúde

  • drfranciscobenetti
  • 7 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Diariamente (e na maioria das vezes involuntariamente) as pessoas entram em contato com metais pesados, cujas fontes podem passar despercebidas. Os metais pesados existem naturalmente, mas em baixas quantidades não são prejudiciais; alguns inclusive são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Os impactos negativos na saúde ocorrem principalmente quando falamos de quantidades elevadas desses elementos. Os mais perigosos são o chumbo, o mercúrio e o cádmio. Mas outros também podem ser bastante prejudiciais à saúde, como o cromo, níquel, platina, prata, cobalto, cobre, ferro, manganês, zinco e estanho.


O ar, a água e os alimentos podem ser fontes prejudiciais de metais pesados. Os sintomas clínicos por contaminação com metais pesados vão de náusea, dores abdominais e diarreia; alergias, problemas respiratórios, renais e gastrointestinais; além de distúrbios neurológicos e até mesmo câncer.


O cádmio, por exemplo, é usado na fabricação de pilhas de níquel-cádmio, e também é abundante no cigarro. O chumbo está presente em tintas, é utilizado para produzir baterias, soldas e dispositivos de proteção contra raios X, entre diversas outras utilizações; tanto o chumbo quanto o cádmio já foram encontrados em níveis acima do normal em leite produzido no estado de Goiás. O mercúrio é muito utilizado na mineração do ouro, provocando contaminação da água e peixes nas regiões de garimpo; além disso, o mercúrio pode contaminar o ar por meio das usinas termoelétricas. Em Pernambuco, uma pesquisa encontrou mercúrio como principal contaminante de ostras.


Estes exemplos servem de alerta para prestar mais atenção ao ambiente que nos cerca e seus possíveis perigos ocultos. E em caso de dúvidas, ou na presença de algum sintoma após exposição a fontes de contaminação de metais pesados, procure ajuda profissional.


 
 
 

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