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Fadiga adrenal

  • drfranciscobenetti
  • 7 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Depois de um dia aparentemente normal de trabalho você tem aquela sensação de cansaço extremo, sem disposição para nada. Ainda que a noite de sono tenha sido satisfatória, a fadiga te acompanha ao longo do dia, e mesmo depois do décimo cafezinho o ânimo não é reestabelecido. Qualquer pequena intercorrência é capaz de fazer com que você trave uma verdadeira guerra contra seus colegas de serviço e até mesmo contra o chefe. Isso sem contar a libido, que ultimamente tem permanecido guardada em algum canto esquecido da sua vida. E esses eventos se repetem dia após dia. O inimigo oculto por traz dessa montanha-russa de emoções pode ser uma condição subdiagnosticada pelos médicos conhecida como fadiga adrenal crônica. Como o diagnóstico é basicamente feito por meio de sinais clínicos e físicos, e os testes laboratoriais muitas vezes são inconclusivos, vários profissionais ainda são relutantes em atestar a existência do quadro de fadiga adrenal.




As glândulas adrenais estão localizadas sobre os rins e integram o sistema endócrino, responsável pela regulação de muitas funções do organismo, como o metabolismo de eletrólitos (sódio e potássio), imunidade e reação ao estresse. Estas glândulas secretam catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), e outros hormônios, como a aldosterona, o cortisol e os hormônios sexuais androgênicos.

A fadiga adrenal pode ser resultante da exposição prolongada à situação de medo e preocupação constante que vivemos nos dias atuais, levando a um estado de estresse emocional quase constante, além da existência de doenças crônicas. Inicialmente o organismo reage às situações de estresse aumentando a produção de cortisol, mas quando esse quadro se prolonga por muito tempo, as glândulas adrenais ficam sobrecarregadas e deixam de funcionar corretamente e podem entrar num estado de falência. O cortisol modula o sistema imunológico, e sua produção inadequada pode nos deixar mais susceptíveis a quadros infecciosos e alérgicos. Casos mais graves de fadiga adrenal podem levar à manifestação da síndrome de Burnout, caracterizada por um estado de esgotamento mental, apatia e prostração intensos. O tratamento da fadiga adrenal é possível, mas pode ser prolongado.


Manter um modo de vida equilibrado, com alimentação saudável e práticas de atividade que ajudem a combater as situações de estresse é altamente recomendável, além de obviamente, procurar orientação médica.


 
 
 

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