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Chega de insônia: durma bem com a melatonina

  • drfranciscobenetti
  • 25 de jan. de 2016
  • 1 min de leitura

Segundo pesquisas, quase 70% dos brasileiros têm alguma reclamação relativa à qualidade do sono. O problema é comum na vida moderna: a própria presença de luzes artificiais no período noturno, inclusive a oriunda de smartphones, tablets e computadores, já afeta nossos ritmos biológicos. E o responsável por regular esse equilíbrio tem nome: melatonina.

Esse hormônio, sintetizado pela glândula pineal, desempenha um papel imprescindível na regulação do chamado ciclo circadiano, ou seja, o período em torno de 24 horas ao longo do qual se completam as atividades biológicas de um dia. Normalmente, a produção do hormônio é concentrada no período noturno, uma vez que a ausência de luz é necessária para sua liberação. Qualquer luz no ambiente, contudo, pode inibir em maior ou menor grau a produção de melatonina. O avanço da idade também é um oponente da melatonina: o pico de produção em um indivíduo costuma acontecer cedo, por volta dos 3 anos de idade, e cai de forma drástica a partir dos 60 anos. Isso explica por que grande parte dos idosos dorme por períodos cada vez menores à noite. Suplementos de melatonina em doses de 0,3 a 6 miligramas podem facilitar o sono e são inclusive utilizados tratamento de síndrome da fase atrasada do sono (SAFS) e insônia associada com déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Embora o consumo e importação para uso pessoal sejam liberados, entretanto, a livre comercialização da melatonina sintética ainda é proibida no Brasil pela Anvisa.

 
 
 

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