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De vilão a mocinho: a saga do Whey Protein

  • drfranciscobenetti
  • 11 de dez. de 2015
  • 1 min de leitura

Após a vertiginosa crescente na popularidade da proteína do soro do leite - ou Whey Protein - nos últimos anos, o produto já parece ser aceito como um suplemento alimentar benéfico não apenas para quem frequenta academia, mas também na dieta de qualquer pessoa que precise da complementação. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais, as vendas de Whey Protein correspondem a 60% do comércio de suplementos alimentares no Brasil.


A palavra-chave, no entanto, é "precisar". O produto - que ao longo dos anos já foi confundido com anabolizantes e alvo de suspeitas de provocar doenças no fígado, pâncreas, rins e até câncer - possui alto valor nutricional e rápida absorção, e pode ajudar a prevenir e tratar doenças como a sarcopenia em idosos, repor fibras musculares, aumentar a ingestão proteica em pessoas com falta de apetite e equilibrar os nutrientes em dietas com restrição calórica.


Naturalmente, de nada adianta apelar para a suplementação por conta própria. O uso indiscriminado do produto pode acarretar em ganho de peso, retenção de líquidos e sobrecarga dos rins.


Uma alimentação balanceada, com consumo regular de fontes proteicas como carne bovina ou de frango, ovos, peixe ou soja costuma eliminar a necessidade do produto, exceto para quem pratica treinos de alta intensidade. Por isso, consultar-se com um nutrólogo ou nutricionista é fundamental.

 
 
 

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